quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Depois de quase um mes sem postar, arrumei um tempinho.. Essa historia foi pensada durante muito tempo, pois sempre fico tentando me colocar no lugar do outro, exercicio complicado, mas tento mesmo. Assim vendo algumas pessoas publicas tendo que enfrentar seus problemas no meio de todos deve ser muito dificil. então veio essa historia ai. Espero que gostem!!




Meus pés brincavam displicentemente na água límpida da piscina da minha cobertura, o movimento desordenado formado me deixavam longe de qualquer dor que eu tinha vivido e revivido durante esses dez dias de isolamento. Durante esse tempo todos tinham respeitado a minha vontade: a solidão.

O sol brilhava firme sobre minha cabeça, esquentando todo meu ser, aquele calor parecia aquecer meu frágil coração. Joguei a cabeça para trás, deixando os raios de sol da manhã correrem meu corpo.

Fazia tempo que a escuridão tinha me envolvido, desde daquele dia fatídico: onde eu tinha obtido minha realização pessoal e profissional, sendo potencialmente o dia mias feliz da minha vida, foi encerrado pela perda de algo, que até aquele dia era fundamental na minha vida, o encerramento de uma historia de amor.

Ao lembrar daquela madrugada, principalmente seu fechamento fez meu peito se contorcer. No entanto meu lado racional, sempre muito admirado por todos, resmungou: “Você precisa reagir, as pessoas esperam isso de você.” Voltei meu rosto para frente encarei novamente água brincando nos meus pés. Suspirei e pensei: “poderia dar uma volta e ver a vida passar por mim.”

Aprovei essa idéia, que buscava uma normalidade dentro meus cacos do meu ser. Dessa maneira levantei e caminhei para dentro de casa. Durante a minha ausência, trancafiada dentro do meu quarto expurgando todo sofrer da partida, percebi que meu lar estava modificado em alguns aspectos.

Os porta-retratos estavam com fotos só minhas, cada uma mais bela do que a outra, várias retratavam momentos impares da minha carreira. Meus dedos pegaram um dele, lá estava uma eu muito glamurosa, com um vestido que foi comentado durante semanas e mais semanas como mais bonito. Um sorriso travesso escapou da minha boca, algo que era raro de se acontecer, mas que estava voltando vagarosamente.

Coloquei a foto no lugar, agradeci mentalmente pela minha amiga e assessora: Clair, que sempre cuidou mais de mim do que eu própria, sempre zelou pela minha imagem publica, contudo a minha felicidade sempre foi sua prioridade. Lembro-me da sua atitude quando me encontrou sentada chorando no banheiro do teatro onde estava havendo a cerimônia, logo depois que recebi o premio como melhor artista do ano.

Estava eu caída no ladrilho, em uma cabine do banheiro, com a privada escorando meu corpo, aos prantos com meu vestido vermelho escuro, com jóias feitas espacialmente para mim adornando meu pescoço, orelhas e braço. Nada aquilo importava, o valor daquelas peças não eram nada perto do que meus olhos tinham acabado de presenciar ao sair o palco. O grande amor da minha vida nos braços de outra.

Ao ver aquilo, senti meu corpo sendo sugado por um túnel escuro, onde a escuridão começou a me consumir e se prosseguiu até ontem. Em meio ao meu momento de incredulidade, meu cérebro repetia raivosamente como aquilo era possível? Como um filme corrido por ser rebobinado, as imagens da nossa vida junto foram passando freneticamente por mim. De repente um flash de uma maquina me tirou da maneira entorpecida que eu estava. Era um paparazzo que tinha pegado minha figura inconsolável. No entanto ele não tinha conseguido flagrar o motivo do meu estado catatônico.

Ao perceber meu retorno aquele ser, porque naquele momento ele não era mais nada para mim, tentou me consolar, seus braços tentaram circular minha cintura, posando de bom marido ao meu lado. Argumentando que eu estava emocionada por ter ganhado o maior premio da minha carreira. Meu lado racional urrou como uma fera que acabara de ser ameaçada, ela se manifestou na minha fala ensandecida entre dentes:

-Tire as mãos de mim, nunca mais você encoste um dedo sequer em mim.

O assombro logo apareceu em seu rosto, classificado por várias e várias revista como perfeito, todavia agora ele se contorceu em uma feição desaprovação ao meu ato, principalmente com os flashes incessantes da testemunha da mídia. O fotografo estava adorando o pequeno escândalo.

Sem me importar com nada ou ninguém, virei meu corpo e sai dali com passos firmes, isso graças ao meu lado racional que estava me mantendo de pé. Cada passada, meu coração ia se agitando acelerado, querendo explodir em toda dor da decepção, porém não permitiria isso acontecer ali na frente dos dois monstros, a maquina fotográfica ávida em capturar meu sofrer para ser exposto a todos e outro que não possuía escrúpulo algum em me magoar em um dos dias mais importantes da minha vida.

Ao passar pela porta do banheiro, notei que havia algumas mulheres ali, pedia todas com a calma que me era possível naquele momento, que elas se retirassem do local. Enquanto fazia isso os pedaços de mim foram caindo dentro do meu ser, meu cérebro só repetia: “Mais um pouco de força, entre em uma cabine e se tranque ali.” Obedecei sem questionar, fazendo uma força inumana para não deixar as lágrimas escorrerem na frente de todos.

Elas saíram, algumas me xingaram, falando que eu era mal educada dando estrelismo naquele momento, outras ficaram olhando desconfiada. Ao final todas se foram, fiquei só, tranquei o banheiro, não segura ainda, com pensamento que alguém poderia invadir o local fui em direção a ultima cabine do banheiro. Ao fechar a porta do cubículo meu corpo fez o que tinha vontade, as minhas costas encontraram a parede e deslizei até o chão. O túnel tinha retornado e me sugado, as gotas salgadas desciam sem pedir licença pelo meu rosto.

Não sei precisar quanto tempo fiquei sentada ali, quando percebi já estava deitada no chão, com os joelhos no peito, deixando todo o sofrer mostrar seus poder de aniquilação. Ouvi ao longe a porta do banheiro indo a baixo e gritos que vinham de fora, mas uma voz eu reconheci: Clair. Gritava em plenos pulmões que ninguém ia entrar ali, ordenava aos seguranças que fizessem uma barreira para não deixar ninguém passar e também para me dar uma certa privacidade.

-Julia, cadê você querida. – sua voz era aflita, repleta de preocupação.

Espalmei minha mão no chão, por debaixo da porta da cabine, era único movimento que eu conseguia fazer naquele momento. Ao ver minha suplica de socorro, ela correu, o barulho do salto mostrou isso. Ela se ajoelhou pegou minha mão e deu um beijo carinhoso e falou.

-Você consegue abrir a porta?

Não respondi, comente recolhi minha mão, desconectando da dela, escorrei meu tronco na parede e levei meus dedos ao trinco de metal, com esforço consegui abrir. Ao ouvir o tilintar do fecho, Clair abriu a porta vagarosamente, pois tinha percebido que eu estava caída no chão. Ao ver meu estado deplorável, seus olhos castanhos se emocionaram, suas mãos logo me pegaram em um abraço.

-Estou aqui. – ela já havia me colocado no seu colo.

A frase dela permitiu meu choro agoniado sair sem menor pudor, parecia que havia sido chorado era algo superficial, a verdadeira dor estava esperando um apoio para se mostrar. Alguns minutos depois, em meio a soluços contei a ela a cena que eu tinha presenciado, a traição estirada perante meus olhos.

-Querida temos que sair daqui. – ela limpava meus olhos borrados. – Vou tirar você daqui sem problemas.

Nesse momento a balbúrdia que vinha do lado de fora só crescia, pareciam feras esfomeadas querendo se alimentar da minha desgraça. Aquilo fez meu cérebro raciocinar e lembrar da pessoa que eu era. Eu tinha acabado de ganhar o premio mais sonhado por todos os artista do mundo, além que meus fãs me admiravam por eu ser uma mulher forte e determinada. Eu não podia sair dali derrotada, eu tinha um nome a zelar, que demorei anos para conseguir.

Respirei fundo, catei mentalmente meus cacos, juro que poderia ouvir o barulho deles batendo contra minha sanidade, mas eu precisava ser forte naquele momento. Pedi um óculos escuro, levantei do chão, arrumei meu vestido e minha maquiagem. Tudo com o auxilio do meu anjo na terra: Clair.

-Você esta pronta? – Ela me perguntou depois que tinha me ajeitado, assenti com a cabeça. – Então vamos.

Saímos dali acompanhadas de vários seguranças, havia um mar de gente, misturado nele havia: alguns fãs preocupados comigo, outros curiosos e os repórteres, esse últimos gritavam várias teorias sobre meu comportamento, algumas absurdas e outras maldosas. Os flashes me deixaram tonta, graças que os braços firme de Clair me levava pelo caminho até o carro.

Entrei em um estado de entorpecimento até chegar em casa, nada parecia me afetar, como eu tivesse oca por dentro, com um vazio. Aquilo de certa forma era cômodo, meu lado racional fazia isso por mim, desligou-me da minha dor, me poupando para não expor toda aflição para o mundo, que lógico queria consumir aquilo. Chegando em casa tudo veio como uma avalanche, derrubou qualquer raciocínio lógico que poderia haver, era só dor que havia dentro de mim, os cacos do meu ser se espalharam por todo meu ser se perdendo. Foram dez dias assim.

Agora lembrar disso doía nada em comparação o que foi na época, que eu tinha impressão nesse exato momento de ter sido a um tempo muito antigo. Continuei andando no chão gelado de mármore da minha casa, o meu ser estava se juntando, se recuperando na sua velha forma.

Entrei no meu closet, vi o vestido daquela noite em um dos manequins que tinham a mesma forma do meu corpo, adoro colocar os vestidos usados em ocasiões especiais neles. Cheguei próximo aquela peça de arte, pois era perfeito, sua cor viva e seu tecido fluido, que caia até o chão, o fazia ser o sonho de consumo de qualquer mulher. Uma lembrança traiçoeira me veio ao passar os dedos no decote V que ele possuía.

A repórter que sempre cobria os inúmeros tapetes vermelhos que havia durante o ano, pelas diversas premiações que havia. Ela sempre foi uma das mais gentis comigo, nunca fazia perguntas indiscretas, sempre elogiava as escolhas feitas por mim na vestimenta, mas nesse dia especial, ela fez o seguinte comentário para mim e meu ex.

-Como é ter a vida a dois tão exposta assim?
-É algo inevitável. – O homem perfeito, que agora era um estranho para mim, falava. – Pois nós dois somos pessoas publicas, as pessoas tem curiosidade em saber como nos relacionamos.
-O amor de vocês é invejado por várias pessoas. – A repórter simpática comentou para mim.
-Somos como qualquer casal. – eu respondi feliz, o estado de espírito que eu realmente me encontrava naquele momento. – A diferença que nós temos nossos encontros e namoro vigiado por todos.
-É um amor exposto. – ela brincou.

Sem duvida ela tinha dito uma verdade naquele dia: Amor foi exposto e acompanhado por várias pessoas, então nada mais justos elas querem ver a dor também da separação, entretanto não estou disposta a me expor nesse sentido, esse sentimento amargo pertence somente a mim.

Balancei a minha cabeça e segui andando pelo closet, perto do banheiro havia uma caixa grande em cima de uma das bancadas, estranhei por um instante aquilo, sem delongas me aproximei do pacote. Em cima da tampa havia um bilhete, aquele letra era lida por mim desde do meus dez anos, era de Clair:

Quando quiser sair me ligue! Sei que não fará isso, então aqui está um disfarce para você sair sem ser reconhecida. Já combinei tudo com o porteiro, ele deixara você sair pelos fundos do prédio, pois ainda há muitos paparazzi na entrada. Aconselho você descer pela escada de emergência.

Exercite seu dom de atriz e acredite que você vai na esquina fazer compras e se distrair. Passará e ninguém te notará.

Depois da sua fuga, entre em contato comigo, sinto falta da minha amiga. Quero ver o brilho que tanto amo em você.

Te amo!

Clair.

Mais uma vez minha amiga tinha conseguido arrancar um sorriso e meu agradecimento sincero. Levantei a tampa e vi uma peruca de fios negros e longos ondulados, nada haver com meu cabelo loiro. Um óculos enorme, uma roupa simples, calça jeans surrada e uma blusa de alça branca, usada por qualquer pessoa. Hoje eu queria ser uma anônima no meio da multidão.

Colocando cada vestimenta fui me divertindo com a loucura proposta da Clair, me indagava se conseguiria sair despercebida em meio dos ensandecidos paparazzi. Dei algumas risadas com minha figura desengonçada, pelo menos para meu julgamento, mas não tinha nada a perder.

Desci as escadas, fazia tempo que não exercitava tanto as minha s pernas, elas formigavam um pouco, porém não reclamei pois isso mostrava que eu estava viva, coisa que eu havia desconfiava não ser real durante esse tempo de solidão. Ao me ver pelas escadas, o porteiro veio ao meu encontro do lado de trás do prédio. Falou da felicidade de ver eu bem, agradeci pela sinceridade e pedi encarecida que não contasse a ninguém minha escapada, um sorriso divertido me tranqüilizou que nada seria dito.

Corri até o portão acenei para ele, que o abriu sem demora. Andei três quadras apara direita, para despista algum paparazzi mais esperto, depois peguei a rua que ia para a praia. Andei hipnotizada pelo brilho do mar naquele dia ensolarado, a brisa da maresia me deixava seduzida para encontrar aquela beleza.

Não podia correr para não chamar a atenção, assim caminhei tentando controlar minha ansiedade. Ao atravessar avenida que chegava ao calçadão da praia, vi ao longe na frente do meu prédio um batalhão de carros e fotógrafos. Eu ri sozinha daquilo, da minha traquinagem.

Vi próximo a mim um quiosque, onde havia um grupo de mulheres jovens, com seus vinte cinco anos, tinham mais ou menos a minha idade. Elas pareciam ter saído da academia, visto suas roupas de ginástica. Elas bebiam água de coco com tanta satisfação que despertou o desejo em mim de também me servir. Dessa maneira pedi um coco para mim e me sentei em uma mesa próxima.

Usufruindo daquele liquido gelado, ideal para o sol que aquecia meu corpo por completo, ouvi o barulho de uma televisão ligada, estiquei meus olhos até a tela. Reconheci o canal de imediato, era um especializado em falar de celebridade, como era de se esperar o tema principal era minha separação.

O túnel ameaçou me capturar mais uma vez para me levar para escuridão e dor, no entanto meu lado racional ordenou: “tenho que saber o que esta sendo dito pela mídia. Além que tenho que enfrentar isso de frente, faz parte em ser uma pessoa publica”. Suspirei pesadamente, eu terei que enfrentar e assim o farei. As garotas do meu lado pediram para aumentar o volume, elas tinham interesse no assunto.

O programa fez um especial, mostrando todo começo do nosso relacionamento, como negamos no começo para mantermos nossa privacidade, depois o flagra de um dos nossos momentos românticos até o nosso casamento, classificado na época como o do sonhos. O estranho era que aquilo não me pertencia mais, como aqueles dois fossem estranhos para mim, em principal ele, era um desconhecido. Essa sensação era muito bizarra, mas não incomoda. Uma questão surgiu: como uma pessoa que era parte fundamental da sua vida se perde assim do nada?

Aquilo realmente me intrigou, no entanto o programa continuou, prendendo a minha atenção. Passou uma sessão de fotos que fizemos no dia dos namorados para uma revista, realmente as fotos ficaram lindas, éramos um casal bonito. Os comentários empolgados das mulheres logo surgiram :

“Como ele é lindo”
“Queria eu ter um homem desse”.
“Eles faziam um casal maravilhoso”
“Como ela pode ter o abandonado?”.
“Imagina o que ele deve ter aprontado.”

Esse ultimo me surpreendeu, me fez pensar em algo: “ O que ele tinha falado para mídia?” Como passe de mágica começou a falar sobre o dia em que tudo ruiu. Mostraram como eu estava linda, mais comentários surgiram na mesa ao lado sobre a forma como eu estava vestida. No entanto uma comentou:

“Olha como ela esta feliz. Não pode ser loucura dela, algo ele aprontou.”
“Se fosse comigo, ele poderia aprontar a vontade.”
“Você fala isso porque não é com você. Afinal até onde sei você é bem ciumenta.”

As amigas riam da que bufou irritada assumindo que amiga estava certa na sua previsão, inevitavelmente sorri baixo com aquilo. Uma saudade de Clair apertou dentro de mim. Agora passava as teorias que acreditavam ser possíveis, algumas engraçadissimas, outras de uma loucura tão grande que dava a pena do redator em ter tais idéias. No entanto a mais concreta era que ele tinha me traído. Porém ele negava veemente, ainda completava que eu tinha enlouquecido, mas que me perdoava. Aquilo fez meu sangue borbulhar nas minhas veias, a cara de pau dele. Agora eu bufava irritada.

Para completar, no final da reportagem falaram que eu tinha tentando me matar inúmeras vezes, mentira deslavada, que eu queria morrer de tristeza, que eu era uma fraca. Não estava acreditando no que ouvia: estavam me condenando por preferir ficar calada, dizendo que aquilo era uma fraqueza minha. Muito provavelmente eu não retornaria a minha carreira. Que tudo tinha acabado para mim, afinal éramos o casal mais badalado do mundo da celebridade.

As garotas concordaram com a idéia vendida pela mídia, isso me desanimou muito, talvez eles tivessem razão. Todavia uma delas esbravejou com as amigas, despertando da minha tristeza:

-Ela uma mulher linda, sempre foi independente do marido, sempre fez os projetos a parte dos dele, sempre expôs opiniões interessantes. Só por que ela preferiu ter um momento sozinha isso mostra que ela é fraca? – a indiguinação nos seus olhos verdes era motivador para mim. As amigas não responderam. – Quem aqui gosta de sofrer e chorar na frente dos outros?
-Ninguém – resmungou a que antes se empolgava em falar da beleza incontestável do meu ex-marido.
-Então, nenhuma mulher deveria crucificá-la, mas sim apóia-la. – ela continuava o discurso. – Nós sabemos quanto dói separar de alguém. – Todas concordaram envergonhadas. - Imagina o quanto deve ser mais difícil ainda toda sua dor sendo exposta para todos verem e opinarem sobre ela?
-Você tem razão. – outra comentou pensativa.
-Torço muito que ela venha mais linda do que nunca e cale a boca desse ex que fica agora falando um monte de besteiras sobre ela. Porque talento para isso ela já mostrou que tem, até o maior premio ela ganhou como prova disso.

Aquela estranha falou tudo que eu precisava ouvir, como uma fênix, que ressurge do meio das cinza, senti um fogo aquecendo, talvez seja a força do meu amor próprio, que apareceu imponente dentro de mim e me mostrou o quanto ela estava certa e que eu queria aquilo para mim. Assim caminhei até o grupo, que se ficou receoso com a minha aproximação, lançando olhares de incompreensão.

Quando estava a um passo tirei a peruca e óculos, gritos surgiram e assombros também, elas nunca imaginariam que eu estava ao lado escutando tudo. Sem pedir licença abracei a mulher que fez o discurso que me deu vontade de voltar a caminhar. Seus baços me apertaram no movimento, pude sentir uma energia boa vindo dessa pessoa. Afastei-me e disse.

-Obrigada pelas suas palavras. Elas foram fundamentais para mim.

3 comentários:

  1. MISS, COMO SEMPRE SURPREENDENTE, DIFERENTE, IRREVERENTE...AMO TUDO O QUE TU ESCREVES...ADOREI ESTE TAMBÉM,,,

    DEMOROU MAS VALEU A PENA...ESTÁ MARAVILHOSO DIVA!!!

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  2. fui a primeiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

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  3. é miss as pessoas não sabem como é dificil a vida de uma pessoa famosa,você sendo criticado por algo que vc não fez,mas que a midia disse que vc fez,não ter privacidade é o preço que se paga pela fama,os famosos deveriam ser mais respeitados
    e sempre me coloco no lugar de outra pessoa

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